quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PASSAGENS AÉREAS E DE ÔNIBUS ADQUIRIDAS POR TELEFONE OU INTERNE, O SEU ARREPENDIMENTO NÃO MAIS SEGUE AS REGRAS CONTIDAS NO CDC, MAS SIM AS REGRAS DO NOVO CÓDIGO CIVIL.




Pela regra de hierarquia das leis as compras eletrônicas realizadas pela internet ou por telefone, a domicilio ou fora do estabelecimento comercial, prevista no ( Art.49, parágrafo único do CDC c/c Decreto Federal n.º.7.962/2013 ), após o advento do ( Código Civil de 2002 ) as desistências destas  compras de qualquer tipo de passagens de transportes, aplicar-se as regra do ( Art.740, parágrafo único do Código Civil ). Ou seja, as regras do CDC não se aplicam as compras eletrônicas ou por telefone de passagens aéreas, ônibus ou de embarcações, neste caso as desistências se aplicam as regras previstas no Código Civil.


CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
  

Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.


CÓDIGO CIVIL

Art. 740. O passageiro tem direito a rescindir o contrato de transporte antes de iniciada à viagem, sendo-lhe devida a restituição do valor da passagem, desde que feita à comunicação ao transportador em tempo de ser renegociada.
§ 3o Nas hipóteses previstas neste artigo, o transportador terá direito de reter até cinco por cento da importância a ser restituída ao passageiro, a título de multa compensatória.



ACÓRDÃO


EMENTA: RECURSO INOMINADO. TRANSPORTE AÉREO. RESCISÃO DE CONTRATO. RETENÇÃO DE VALOR COM BASE EM PORTARIA DO DAC. ILEGALIDADE. INCIDÊNCIA DE NORMA EXPRESSA CODIFICADA. PREPONDERÂNCIA DO CÓDIGO CIVIL.  
1.- A COMPANHIA DE AVIAÇÃO É CONCESSIONÁRIA DE  SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTE AÉREO  E COMO TAL APLICAM-SE-LHE AS DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO BRASILEIRO DE AERONÁUTICA, CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E CÓDIGO CIVIL.
2.- EM CASO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS, COM PRAZO SUFICIENTE PARA RENEGOCIAÇÃO DAS PASSAGENS, DEVE A EMPRESA AÉREA PROMOVER A RESTITUIÇÃO DO VALOR PAGO, PERMITINDO-SE A RETENÇÃO ATÉ O PERCENTUAL DE 5% (CINCO POR CENTO) DO VALOR DA PASSAGEM NOS TERMOS DO ARTIGO 740,§ 3º, DO CÓDIGO CIVIL, QUE PREVALECE SOBRE PORTARIA DO DAC, CONSOANTE PRINCÍPIO DA HIERARQUIA DAS NORMAS.
3.- NÃO SE TRATANDO DE COBRANÇA DE QUANTIA INDEVIDA DO CONSUMIDOR, MAS DE RESTITUIÇÃO EM PERCENTUAL INFERIOR AO QUE PREVISTO EM LEI POR EQUIVOCADA INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS, DESCABIDA A APLICAÇÃO DA PENALIDADE PREVISTA NO ARTIGO 42 DO CDC.
4.- RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Juízes da Primeira Turma Recursal do Colegiado Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos do voto do Relator, que deste passa a fazer parte integrante.
Vitória, ES,  de setembro de 2005.

R E L A T Ó R I O

Os autores ajuizaram Ação de Repetição de Indébito c/c restituição em dobro em face de empresa de TRANSPORTES AÉREOS S/A, alegando que pactuaram com a requerida contrato de transporte de pessoas, tendo reservado e adquirido os bilhetes B6K1AH, Y2BMAE e A4PYAC, pela quantia de R$ 1.152,00, R$ 1.133,00 e R$ 1.152,00, respectivamente, mais a taxa de embarque no valor de R$ 16,35, referentes às passagens de ida (5.2.05) e volta (9.2.05) no trajeto Vitória/Salvador. Alegaram, ainda, que por motivos alheios a vontade dos mesmos, cancelaram o contrato em meados de novembro de 2004, tendo a requerida aplicado a cláusula contratual concernente a reembolso, deduzindo como taxa administrativa a percentagem de 20% (vinte por cento) do valor da passagem, restituindo integramente apenas a taxa de embarque. Assim, requereram a declaração de nulidade da referida cláusula, com base nas disposições do Código Civil, bem como a restituição em dobro.
A r. sentença de fls. 118/120 julgou procedente o pedido do autor, declarando a nulidade da cláusula de reembolso disposta no contrato de transporte de passageiros em que estipula como taxa administrativa o percentual de 20% (vinte por cento)  do valor pago pela passagem, para aplicar o percentual de 5% (cinco por cento), nos termos do art. 740,§3º,do Código Civil de 2002 e determinando9 a restituição dos valores pagos indevidamente em dobro, nos termos do art. 42, parágrafo único da lei 8078/90.
Inconformada, a companhia aérea interpôs recurso inominado a fls. 122/132, alegando prevalência das normas previstas no DAC, vez que o CC prevê apenas multa compensatória e no caso do contrato cuida-se de taxa administrativa, que engloba outros títulos, bem como o não cabimento da devolução em dobro, pleiteando o provimento do recurso para reformar integralmente a sentença ou que a restituição não se dê em duplicidade.
Contra-razões a fls. 138/145 rebatendo os argumentos do recurso e pugnando pela manutenção do julgado.
É o relatório.

            V O T O
                       
Verificando que foram atendidos os pressupostos de admissibilidade, sobremodo diante da certidão de fls. 138, conheço do recurso.  

A recorrente é concessionária de serviço público de transporte aéreo, aplicando-se-lhe as normas do Código Brasileiro de Aeronáutica, do Código de Defesa do Consumidor e do Código Civil, como ela própria reconhece em seu recurso.

Em caso de antinomia entre o CBA e o CDC, preponderam as regras deste último, consoante iterativa jurisprudência, valendo referir por mera exemplificação e dado o seu conteúdo didático, o seguinte julgado:
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA
Acórdão: Apelação Cível 2004.030123-4
Relator: Dr. Sérgio Izidoro Heil.
Data da Decisão: 04/03/2005

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - EXTRAVIO DE BAGAGEM - CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CARACTERIZADO - APLICAÇÃO DO CDC - PRAZO DECADENCIAL DE CINCO ANOS - DANO MORAL - QUANTUM FIXADO MODERADAMENTE - RECURSO DESPROVIDO     "Não se caracteriza o cerceamento de defesa quando há nos autos elementos suficientes à formação do convencimento do juiz, permitindo-lhe o julgamento antecipado da lide" (Embargos Infringentes n. 2000.024881-9, de Jaguaruna, rel. Des. Sérgio Paladino).     "O Código de Defesa do Consumidor instituiu nova política de proteção ao consumidor, tendo suas regras abrangido todas as relações de consumo. Em caso de antinomia entre o Código Brasileiro de Aeronáutica e o CDC, prevalece este último, porque posterior e especial, além de editado em consonância com a Constituição Federal" (Apelação Cível n. 97.013595-5, da Capital, rel. designado Des. Pedro Manoel Abreu).
             
Ademais, ocorre que o Código de Defesa do Consumidor-CDC, aplica-se a todas as relações de consumo em qualquer campo do direito pátrio, como assevera, com a autoridade de um de seus autores, o eminente Professor Antônio Herman Benjamin:

"O Código de Defesa do Consumidor pertence àquela categoria de leis denominadas ‘horizontais’, cujo campo de aplicação invade, por assim dizer, todas as disciplinas jurídicas, do Dir. Bancário ao Dir. de Seguros, do Dir.Imobiliário ao Dir. Aeronáutico, do Dir. Penal ao Dir. Processual Civil. São normas que tem função, não regrar uma determinada matéria, mas proteger sujeitos particulares, mesmo que estejam eles igualmente abrigados sob outros regimes jurídicos. Daí o caráter "especialíssimo" do Direito do Consumidor (...) o Dir. do Consumidor é disciplina especial em razão do sujeito tutelado. E como é curial, prepondera o sistema protetório do indivíduo em detretimento do regime protetório do serviço ou produto. É a fisionomia humanista que informa todo o Direito do Welfare State." (O Transporte aéreo e o CDC, Revista Direito do Consumidor nº26).

Porém, insiste a recorrente na inconsistente tese de prevalência da Portaria nº 676/2000, do Departamento de Aviação Civil – DAC, para justificar a retenção de 20% sobre o valor daspassagens aéreas vendidas aos recorridos em caso de restituição, por cancelamento da viagem, bem como o disposto no contrato de transporte firmado entre as partes (fls. 108/116).

Como bem assentado na r.sentença impugnada incide na espécie o princípio da hierarquia das normas, segundo o qual uma Portaria jamais pode prevalecer sobre disposições traçadas por uma lei.

A Portaria do DAC, datada do ano de 2000 cumpriu seu papel enquanto não havia disposição expressa em contrário no antigo Código Civil de 1916. Com a publicação do novo Código Civil de 2002, o transporte de modo geral e o de passageiros, em particular, tiveram tratamento adequado, revogando tudo aquilo que a Portaria dispõe de modo diverso.

Assim, preponderam, prevalecem, impõem-se a todos os transportadores, quer do ramo aeronáutico, rodoviário, aquaviário ou marítimo seus dispositivos quanto à rescisão contratual, “verbis”:

Art. 740. O passageiro tem direito a rescindir o contrato de transporte antes de iniciada a viagem, sendo-lhe devida a restituição do valor da passagem, desde que feita a comunicação ao transportador em tempo de ser renegociada.
...
§ 3 o Nas hipóteses previstas neste artigo, o transportador terá direito de reter até cinco por cento da importância a ser restituída ao passageiro, a título de multa compensatória.
...

Ora, os recorridos rescindiram o contrato cerca de três meses antes da data marcada para a viagem, tempo mais do que suficiente para a recorrente revendê-las.

Portanto, tenho por correta, nesta parte, a r.sentença monocrática.

Entretanto, quanto à devolução em dobro do valor das passagens penso não se aplicar ao caso em exame a penalidade contida no parágrafo único do artigo 42 do CDC.

Esta Turma, em várias decisões, adotou a corrente prevalente na doutrina pátria de que somente em caso de engano injustificável, dolo ou má fé se aplica a dobra referida no artigo 42 do CDC.


Também sigo o entendimento de que havendo cobrança indevida por parte do fornecedor, este só deverá devolver o excesso em dobro se ficar demonstrado quaisquer dos três requisitos acima referidos.

Até porque invocável, por aplicação analógica, o verbete da Súmula 159 do STF: “COBRANÇA EXCESSIVA, MAS DE BOA-FÉ, NÃO DÁ LUGAR ÀS SANÇÕES DO ART. 1531 DO CÓDIGO CIVIL.”

Vale lembrar que o art. 1.531 do Código Civil revogado a que se refere o enunciado da Suprema Corte tratava de situação análoga prevendo a devolução em dobro contra aquele que demandasse por dívida já paga.

Apesar da revogação do Código Civil de 1916 a atualidade da discussão permanece, eis que o preceito então corporificado no art. 1.531, encontra-se incorporado no texto do art. 940 do Codex em vigor.

Assim sendo, se a cobrança indevida decorrer de um equívoco não atribuível à má fé do fornecedor, não se permite a exigência da restituição em dobro.



Nesse mesmo sentido são os ensinamentos de Arruda Alvim (ALVIM, Arruda et alli. Código do Consumidor Comentado. 2ª edição. São Paulo: RT. 1995) e Antônio Herman de Vasconcellos e Benjamin (GRINOVER, Ada Pellegrini et alli. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 5ª edição. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 1998).

Avulta ainda considerar que no caso dos autos sequer houve qualquer cobrança indevida, porquanto na venda das passagens foi cobrado o valor correto, segundo a tabela de preços de mercado da recorrente e muito menos pagamento indevido.

Apenas a restituição, em face do cancelamento dos contratos, por desistência da viagem - por parte dos recorridos - é que a devolução se deu em dissonância com o disposto no Código Civil e isso não se configura em má fé ou dolo, mas equivocada interpretação das normas legais existentes por parte da recorrente.

Com fundamento nessas considerações, dou parcial provimento ao recurso, apenas para excluir a dobra do valor da restituição determinada na sentença, que, no mais, fica mantida por seus jurídicos fundamentos.

Sem imposição de ônus sucumbenciais, na inteligência do disposto no artigo 55 da LJE.


É como voto.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

MORRE FREI FERNANDO ROSSI QUE TRADICIONALMENTE ACOMPANHAVA FREI DAMIÃO EM PALMEIRA DOS ÍNDIOS - ALAGOAS.




Morreu neste domingo (28) o Frei Fernando Rossi, 95 anos, que acompanhava Frei Damião durante as missões realizadas em cidades do Nordeste. O religioso estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional Santa Rita, no município de Palmeira dos Índios, desde a última quinta-feira (25), por conta de problemas cardíacos. A informação da morte foi confirmada à Gazetaweb pela Província Nossa Senhora da Penha do Nordeste do Brasil, ordem à qual o frei era vinculado. De acordo com o laudo médico, Frei Fernando Rossi morreu após apresentar infecção generalizada e complicações causadas por uma doença pulmonar crônica. O frei vivia há mais de 15 anos, na Vila São Francisco, localizada no município alagoano de Quebrangulo, onde ele será velado e sepultado.

BIOGRAFIA:

Frei Fernando Rossi, filho de casal Frederico Rossi e Ana Lúcia e cujo nome de batismo era Guiseppe Rossi, nasceu aos 20 de julho de 1918, na Itália, trouxe a vocação para a vida religiosa depois de 13 anos de estudos no Seminário e ordenou-se padre no dia 29 de fevereiro de 1942, precisamente há 70 anos.

Uma vida preciosa aos olhos de Deus e a Ele dedicada, na ordem dos capuchinhos, como frade religioso, seguidor do Seráfico Pai São Francisco, Frei Fernando Rossi abraçou a vida missionária. Seus superiores italianos o enviaram ao Brasil, especificamente, para Recife, chegando em 1947, quando recebeu ordens para acompanhar o missionário Frei Damião de Bozzano nas missões, cujo companheirismo só iria se desfazer com a morte de Frei Damião em 31 de maio de 1997, com uma convivência de mais de 60 anos. O frei residiu por 17 anos, no Convento de São Félix de Cantalice, bairro do Pina, no Recife, até que o ministro-geral da Ordem, John Corriveau, passou a administração do convento para os religiosos brasileiros. Depois disso, ele mudou para a Vila de São Francisco, onde passou 16 anos.

domingo, 23 de junho de 2013

JOTUDE EMPRESA DE ÔNIBUS PERNAMBUCANA, OPERARA O INTERIOR DE PERNAMBUCO EM SITUAÇÃO LASTIMÁVEL, GERANDO PREJUÍZOS A POPULAÇÃO.

Passageiros que compraram passagens antecipadamente à empresa Jotude para realizar viagens para os municípios de Caruau e Garanhuns, dois dos principais destinos nas festas juninas em Pernambuco, estão enfrentando problemas na manhã deste sábado no Terminal Integrado de Passageiros (TIP), no Curado.
Uma notificação da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), ligada ao Departamento de Estradas e Rodagem (DER), estaria impossibilitando a circulação dos ônibus da empresa. De acordo com o advogado da Jotude, Eduardo de Souza Leão, a Jotude teria solucionado as irregularidades apontadas que, entre outros problemas, estariam causando atrasos nas viagens. Ainda segundo o advogado, a empresa teria adquirido seis novos coletivos que teriam sido submetidos a vistorias junto ao órgão competente. No entanto, de acordo com Souza Leão, a EPTI não teria homologado os laudos e notificado às empresas Caruaruense e Progresso para compartilharem o percurso. Com o aumento da demanda, as viagens ofertadas não estariam sendo suficientes, o que estaria gerando tumulto no TIP. O advogado disse que , apesar do recesso na Justiça, está tentando reverter a situação junto ao plantão do Tribunal. ( Artigo extraído do Diário de Pernambuco do dia 23/06/2013 ).
OPINIÃO DA PUPULAÇÃO: Hoje pela manhã, após encerrar um passeio pela cidade de João Pessoa, deparo-me com uma situação decepcionante: após comprar dois bilhetes de volta para Recife, pelo preço de 25 reais cada uma (pois, segundo o cartaz afixado no guichê da Progresso Autoviação, seria o preço para o ônibus Executivo), e aguardar a chegada do ônibus, deparei-me, junto com outros passageiros, com o fato de que a propaganda sobre o modelo do ônibus era equivocada. Não era ônibus Executivo, mas sim um Convencional. Pagamos 25 reais Pagamos 25 reais para viajar num ônibus pinga pinga, com ar condicionado fraco, cadeiras apertadas, fedor... Ao invés de pagarmos 18 reais o preço do convencional. Para documentar o fato, tirei várias fotos da situação real do ônibus para denunciar o descaso da empresa Progresso (que desse jeito deveria ser Retrocesso, pois não contempla os seus clientes com o mínimo necessário) ao Procon ou ao Juizado de Pequenas Causas.Por mais que a maioria dos passageiros não tenha descido do ônibus para protestar (é mais fácil ficar acomodado), e que 1 ou 2 passageiros tenham tentado amenizar a situação, não se pode deixar de denunciar a falta de respeito com os cidadãos.

Fala-se tanto dos políticos, reclama-se tanto da situação ainda precária brasileira, e muitos não são capazes de levantar-se da poltrona (pela qual pagou) para reclamar um direito que é seu.
A melhor solução é fazer a minha parte denunciando a empresa, na linha João Pessoa-Recife. ( Criado em Quinta, 21 Janeiro 2010 18:05, Escrito por Endie Eloah Site Cidadão Repórter do Diário  de Pernambuco ).

OPINIÃO DO BLOG: Realmente para que o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Pernambuco venha tomar uma atitude tardia desta, não se pode negar. Acho que essa Empresa de Ônibus Jotude que opera como as outras sem licitações nos termos da lei, já opera a mais de 50 anos. A  muito já deveria ter sido fechada, essa atitude do órgão Governamental foi apenas um pena leve de advertência em outras palavra foi um aviso. Quem viaja pela região de Garanhuns, Bom Conselho, Brejão, Águas Belas e divisa com Alagoas conhece bem o mau atendimento da empresa Jotude, que trabalha com Ônibus caindo aos pedaços, quebrando todos os dias durante as viagens, com manutenção precária e atrasos constantes. Há quinze anos atrás se viajava de Garanhuns a Recife através de ônibus modernos confortáveis e todos com Ar Condicionados, nesse tempo era realmente uma empresa de verdade. Hoje retiraram os ônibus convencionais e em seus lugares colocaram Micro ônibus, apertados e trafegando a maior parte com passageiros em pé todos lotados. As pessoas tem razão, realmente a dita empresa não tem a mínima condição de operar deveria ter sido fechada a mais de cinco anos atrás.


domingo, 16 de junho de 2013

APÓS TRÊS ANOS CASAS CONSTRUÍDAS PARA OS DESABRIGADOS EM ALAGOAS, ENCONTRA-SE LITERALMENTE ABANDONADAS.



A tragédia que afetou 70 mil alagoanos em junho de 2010 completa três anos na próxima terça-feira, ainda sob um rastro de angústia para centenas de famílias. Nesta dia a reportagem da  Gazeta de Alagoas percorreu alguns dos municípios mais castigados pelas enchentes e constatou que muitas casas construídas para atender aos desabrigados estão abandonadas literalmente, tomadas pelo mato ou ocupadas por pessoas que não têm relação direta com a tragédia. O repórter Davi Soares foi a Murici, Santana do Mundaú, Branquinha e Rio Largo e encontrou conjuntos populares inteiros ainda sem estrutura, faltando energia, água e rede de esgoto. Uma escola ameaça ser engolida por uma cratera por causa de falhas no projeto. Também há pessoas morando num motel abandonado. 





Helenice Poliana Ferreira da Paz Santos não aceita a pecha de invasora. E voltou para a casa da sogra, em uma ladeira íngreme onde foi acolhida ainda grávida de Pedro Makson, que também deve completar três anos em breve. Uma criança que já viveu tempo suficiente para nascerem todos os seus vinte dentes de leite. E ficou de pé muito antes da primeira casa do conjunto onde sua família espera morar, sem ser enxotada por uma ordem judicial. Poliana revela que se não fosse a companhia do marido Pedro e ainda de seu outro filho Pedro Eduardo, poderia ter tirado a própria vida de tanta angustia. “Perdi tudo. Sei que sofri tanto, grávida desse menino na cheia. Foi quase uma semana dormindo num colchão ensopado. Ele nasceu cheio de bagulha de pus. E esses dias eu tava chorando sozinha, dentro de casa, pensando: ‘Meu Deus, dá vontade de eu me jogar debaixo de um carro!’. Porque são três anos e a gente esperando. Por enquanto, não estou lá, porque não tem água nem energia. E a gente fica assim, sem uma assistência, sem uma resposta certa, sem nada. É para o cabra endoidar o juízo, viu? Porque três anos não são três dias, amigo! Veio dinheiro que o Governo Federal mandou para fazer essas casas todas. E esse dinheiro entrou aonde? A pessoa fica revoltada!”, protesta Poliana, com o filho da enchente nos braços. ( Artigo extraído da Gazeta de Alagoas ).

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A MOBILIDADE NA COPA, NÃO PASSOU PELO TESTE DA ARENA PERNAMBUCO.



Realmente o Governo de Pernambuco esta de parabéns pelos longos esforços que fez para a construção da Arena Pernambuco, isso ninguém pode negar. Entretanto esses esforços podem bater no efeito mobilidade do transito e da superlotação.  Segundo relatos vividos por alguns torcedores no dia de ontem por voltas das 20h30 minutos – após o inicio do jogo havia uma longa fila de carros que se moviam lentamente até o estacionamento do Parqtel, a três quilômetros da Arena Pernambucanos. Tudo certo, não fosse o fato que o jogo entre Náutico e Sporting começara trinta minutos antes, às 20h. O engarrafamento no local foi um dos pontos que chamam a atenção, pois além de serem caros, não resolve o problema na hora da chegada e da saída que sempre irá haver gigantes engarrafamentos. O torcedor Diogo Araújo foi um dos que reclamaram bastante todo o tempo. "Esse trânsito está absurdo”. Sou torcedor do Santa Cruz, vim aqui para conhecer a Arena, mas este foi um ponto que ninguém consegue solucionar, disse. Alexandre Morais acompanhou-o na crítica. "Passei 1h e 30 minutos para entrar no estacionamento. Sou sócio patrimonial e, do jeito que está, não vou mais querer vir aqui. Houve três problemas. Um deles é que as três faixas normais da pista afunilavam-se em duas para entrar no estacionamento. Os portões eram pequenos para a quantidade de carros que chegavam a todo instante, hora foram 28 mil pessoas, imagine 40 mil. E, por fim, muitas pessoas deixaram para pagar na hora - contrariando o que havia sido recomendado e aí foi só sofrimento. Essa foi a justificativa utilizada pelo dono do espaço, Alcides Cardoso. "Houve uma retenção porque boa parte das pessoas deixou para comprar o bilhete em cima da hora, mas nada acima do esperado", declarou.
MOBILIDADE - Se a Arena Pernambuco conseguiu passar na prova, o mesmo não pode ser dito da mobilidade da cidade do Recife para chegar ao estádio, é impossível ser convencido que em curto prazo terá solução para os ocorridos. Vários torcedores reclamaram do metrô, umas das principais formas de acesso à arena. A principal queixa foi a grande lotação metrô o que é obvio 28 mil pessoas imaginem 40 ou 50 mil pessoas. Quem se arriscou ir de carro para os estacionamentos esbarraram no congestionamento. Não beijo culpa nas autoridades, pois a Arena é muito grande, mas os acessos esbarram nas cidades e áreas preservadas que se afunilam.  Vários problemas provocaram atrasos para os torcedores, dentre a mobilidade a falta de metros e ônibus. Alguns chegaram durante a partida. A falha foi reconhecida pela própria Secretaria Extraordinária da Copa em Pernambuco conforme noticiado na imprensa local. Em curto prazo não há solução, a Arena Pernambuco só comporta jogos pequenos, mas nunca a copa das confederações. Quem teve o direito de ir para a arena com o carro também não teve vida fácil. Teve gente levou uma 1hora e 46 minutos para chegar saindo de Santo Amaro por volta das 17h40 e para voltar antes de 01hora só saído antes de o jogo terminar.  Os principais pontos de congestionamento foram a Avenida Abdias de Carvalho e a BR-232, sem dúvidas e ira estagnar na copa das confederações. A BR-408, contudo, fluiu muito bem para um público de aproximadamente 27 mil torcedores. A fila que se formou para sair da Arena Pernambuco utilizando transporte público foi assustadora para um jogo pequeno com foi. Por volta das 22h15, começou a se formar uma imensa multidão que seguia do ponto de ônibus até uma área próxima do estádio, onde a vista já não alcançava, agora imagine 40 mil pessoas esperando ônibus e posterior metrô. Um número muito pequeno de funcionários trabalhava para tentar manter a ordem, mas o que valia mesmo era a fiscalização dos próprios torcedores sobre aqueles que tentavam furar a fila. Na estação do metrô Cosme e Damião, a situação era um pouco mais tensa você imagine 46 mil pessoas para uma estação que só cabe 300 pessoas. No ponto de embarque, visualizamos um vagão ainda parado, absolutamente lotado, trens partindo direto, mas com a obrigação de fazer todas as paradas. Todas as normas de segurança que deveriam reagir a ocasião, principalmente a tal da “linha amarela”, que não estava visível. A espera pelo próximo metrô era incalculável na medida em que o tempo passava, os torcedores iam se amontoando em um local perigoso. Na hora da entrada, o tradicional empurra-empurra gerou discussões, mas, novamente, brigas não foram flagradas, mas no futuro pode ser que haja nada é descartado. Podemos chegar a seguinte conclusão, imaginem na saída do estádio aproximadamente 40 mil pessoas se deslocando para os ônibus que levaram os torcedores para metrô e estacionamento! Imagine você? Se a capacidade de todos os ônibus é aproximadamente 40 pessoas ou um pouco mais, saídas só duas estacionamento e metrô. ( Blog do Torcedor e blog da Folha ).

domingo, 21 de abril de 2013

EM DEFESA DAS ÁRVORES DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE



Durante o inverno rigoroso da Região Metropolitana do Recife vem a cada ano sofrendo com a perca de árvores centenárias envelhecidas.  O que pior é que os anos se passam e ninguém ver algum setor da Prefeitura especializada em cuidar, moldar e tratar essas árvores centenárias dos cupins e da chuva. Recentemente andando pelo centro do Recife vi varias árvores centenárias do lado de fora da casa da cultura, empestada de cupins. Acredito que se não houver intervenção dos órgãos públicos da cidade do Recife terminará por completo a extinção dessas frondosas árvores centenárias, simplesmente por falta de cuidados do poder público. Em vários anos se viu nos telejornais árvores frondosas sendo cortadas ou porque estão doentes ou pela força da natureza, a exemplo tivemos vários  casos em Recife e em plena Avenida Rio Branco no centro de Afogados da Ingazeira tempos atrás. No caso de Afogados da Ingazeira a árvore ficava situada próximo ao Cine Teatro São José e de acordo com informações da população, foi usado um machado para ‘destruir’ a árvore. Aqui fica a pergunta: A prefeitura foi comunicada? Se foi, autorizou tamanha barbaridade? Se não, vai haver punição?Qual o risco que a árvore representava? 
A centenária árvore da Praça da Mangueira, localizada no bairro do Perequê, em Ilhabela na Bahia, receberá algumas intervenções da Secretaria do Meio Ambiente o que é já um exemplo do empenho da prefeitura Municipal daquele Estado. Considerando alguns fatores como a idade da árvore, a urbanização em seu entorno e a umidade, principalmente na parte inferior do caule, é necessário que Órgão responsável da prefeitura do Recife coloque uma equipe especializada para fazer a raspagem do caule; a remoção das epífitas, como bromélias, por exemplo, e a poda adequada e a aplicação de inseticida contra cupins de forma que melhore a qualidade de vida dessas arvores centenárias que a muito tem amparado beneficiado a população e o equilíbrio do ecossistema. È necessário que as equipes das Secretaria de Serviços Municipais e Meio Ambiente dos Municípios da região Metropolitana do Recife, tenha que cumprir essas metas, principalmente intervindo, retirando os anéis de concretos ao redor dos troncos, pois o acúmulo de terra argilosa no local pode aumentar a umidade e prejudicar as raízes. As árvores centenárias do Recife e da região Metropolitana deveria ter um tratamento especial, pois daria um livro para falar quais os benefícios que uma árvore traz para uma cidade, veja o exemplo de João Pessoa e Nova York. Considerada uma das cidades mais verdes do mundo, João Pessoa possui aproximadamente 150 mil árvores urbanas, distribuídas em calçadas, praças e canteiros centrais. Estima-se que as mais antigas chegam a ter mais de 100 anos de idade – e muitas delas fazem parte da história de bairros como Jaguaribe, Tambiá, Roger, Centro e Varadouro. Para manter o bem-estar dessas árvores, alguns cuidados são desenvolvidos pela prefeitura da Capital paraibana (PMJP), e isso deveria ser copiado por nossas autoridades. 
No município de Paulista, região Metropolitana do Recife, junto ao entorno do Terminal de ônibus Pelópidas Silveira, na Mata de Jaguarana encontra-se uma das maiores árvores de Pernambuco, talvez seja as mais altas e sabemos que nunca tiveram quaisquer cuidados pela prefeitura local. A manutenção dessas árvores é uma necessidade local, tanto para a saúde da árvore como para o funcionamento da cidade, porque os galhos podem interferir na iluminação, telefonia ou na sinalização, por isso é que é dever da Prefeitura e da população zelar por essas relíquias, pois para se plantar uma arvore é simples difícil é vê-la crescer até os cem anos. Existe árvores centenárias no Recife que poderiam ser salvas se houvesse um setor especialista para fazer a manutenção e o tratamento dessas árvores. Segundo informações de especialista no assunto, diz que a população também pode tomar os devidos cuidados para não prejudicar o desenvolvimento e a saúde das árvores da cidade. É importante que as pessoas não realizem a poda por conta própria, pois o serviço realizado sem a técnica adequada pode matar a árvore. Por isso, em caso de encontrar qualquer problema numa árvore, a população deve acionar os órgãos responsáveis que devem já estar preparados. Os acidentes vêm crescendo com quedas de árvores na região metropolitana do Recife, de forma que além dos prejuízos as redes de transmissões, vem causando também vitimas e danos as propriedades privadas. Digo se não houver a intervenção da Prefeitura antes do inverno a tendência é aumentar essas incidências de queda de árvores, que poderia ser evitado com podas para diminuir o peso das árvores.

domingo, 7 de abril de 2013

SHOPPING TACARUNA QUASE SOFRE ARRASTÃO NO SÁBADO DIA 06 DE ABRIL.




Policiais militares acionados pela segurança do Shopping Tacaruna, no Recife, evitaram ontem que um grupo invadisse e realizasse arrastão numa das lojas do centro de compras, crime combinado pela internet, no Facebook. Dez jovens, nove menores de 18 anos, foram surpreendidos pela PM enquanto se reuniam na praça em frente ao shopping. A ação foi frustrada por policiais militares do 16º BPM e seguranças do centro de compras, na tarde deste sábado (6). Um grupo de 10 pessoas, dos quais nove eram menores de idade, se reuniu na praça localizada em frente ao shopping, para planejar a ação. De acordo com os depoimentos cedidos para a polícia, eles pretendiam invadir uma loja que vende produtos de surfe, no interior do centro de compras. O detalhe é que o arrastão foi marcado pelo Facebook. Os seguranças do estabelecimento souberam da intenção e acionaram a polícia antes mesmo que o fato ocorresse. Todos os menores de idade foram levados para a Gerência de Polícia da Criança e Adolescente (GPCA). Os responsáveis foram comunicados e alguns dos adolescentes já foram liberados. A assessoria de comunicação do Shopping Tacaruna não quis se pronunciar, já que o ação se passou toda fora do estabelecimento. De acordo com os depoimentos cedidos para a polícia, eles pretendiam invadir uma loja que vende produtos de surfe, no interior do centro de compras. O detalhe é que o arrastão foi marcado pelo Facebook. Todos os menores de idade que foram apreendidos pelas tentativas das práticas de ato infracional levados para a Gerência de Polícia da Criança e Adolescente (GPCA). Os responsáveis foram comunicados e alguns dos adolescentes já foram liberados. A assessoria de comunicação do Shopping Tacaruna não quis se pronunciar, já que a ação se passou toda fora do estabelecimento. Outro fato semelhante aconteceu véspera do Natal de 2012 em um domingo, fato que foi relato pela comerciante Tereza Aragão  em seu blog diz: “Minha filha liga assustada, está no Shopping Tacaruna tentando sair daquele tumulto. Gritos, corre-corre, pânico geral e crianças gritando, foi o que aconteceu  agora há pouco no Shopping. Em pleno dia de domingo, lojas lotadas com compras de antecipação de Natal e o esquema de segurança falhou! inúmeros adolescentes marginalizados apareceram por toda a parte...invadiram lojas e anunciaram assaltos. Não é a primeira vez que isso acontece em um Shopping de grande porte aqui na cidade de Recife. Segundo reportagem recentemente do Diário de Pernambuco, com a proximidade do Natal, época que circula mais dinheiro por conta do 13° salário, os grandes centros de compras acabam se tornando alvo fácil para esse tipo de crime. Hoje a história esta se repetindo... Deixamos de ir ao centro comercial da cidade muitas vezes pela comodidade e segurança que o shopping teoricamente proporciona. Não podemos esquecer que pagamos por essa 'Segurança', que sempre está adicionada nos altos preços das mercadorias. Hoje, não vemos opção de tranquilidade em lugar algum, como tudo gira em torno de lucro, segurança fica em último plano.”  Outro arrastão aconteceu em 08/11/2009, e que foi relato  no site da rádio club FM  pelo estudante Raphael Guerra que disse: “A gente não tem mais segurança nem no shopping." A frase dita por vários clientes e funcionários que estavam no Shopping Tacaruna, no final da tarde de ontem, resumiu a situação de desespero e insegurança vivenciada por mais de uma hora. Por volta das 17h, um tumulto tomou conta do centro de compras e trouxe pavor a todos que estavam à procura de diversão num domingo de aparente tranquilidade. Tiro? Arrastão? Talvez ainda seja cedo para afirmar. A polícia afirma que não passou de uma briga de gangues. O fato é que milhares de cidadãos, procurando lazer, presenciaram cenas que serão difíceis de tirar da memória. Na saída do shopping, dezenas de pessoas com sinais de medo e revolta acenavam para a reportagem do Diario/Aqui PE revoltadas com o ocorrido. A pedagoga Adelina Corrêia, de 45 anos, que foi passar a tarde no estabelecimento com a filha, foi uma delas. "Fiquei em pânico. Vi as pessoas correndo e até agora estou preocupada como vou fazer para voltar para casa. Passei mal", disse, uma hora depois do susposto arrastão, sem saber bem ainda o que aconteceu. "Disseram que eram duas gangues, mas não sei. Estou em pânico ainda." ( Artigo extraído do Jornal do Commercio, Blog  Viva  Mais Viva e  site  da Rádio Club FM ).

quinta-feira, 28 de março de 2013

PREFEITA SANTANA MARIANO CANSOU DAS PROMESSAS DO GOVERNADOR TEOTONIO VILELA EM ALAGOAS E RESOLVEU REGASSAR AS MANGAS COM RECURSOS PROPRIOS.






Dando continuidade a limpeza dos açudes da Zona rural, a prefeita Santana Mariano, foi verificar de perto o trabalho a limpeza do açude da comunidade Velame.  Acompanhada do vereador Chaveiro do Gado e do secretário Municipal de Obras, Georgenes Mendes, Santana Mariano vem desde quando assumir a prefeitura vem realizando diversas ações na zona rural do município como melhorias nas escolas e postos de saúdes com abastecimentos de medicamentos. A preocupação maior dela, no entanto, neste momento, e com a chegada das chuvas previstas para os próximos meses. Os açudes sem água e com muita lama levaram a prefeita fazer um esforço com recursos próprios do município e garantir a limpeza deixando a comunidade que usa dessa água tranquila. Para isto, ela solicitou um levantamento por meio da secretaria de Obras e desde início do mês colocou as máquinas para trabalharem.
“A Limpeza dos açudes neste período aqui no município é de grande importância  quanto um comprimido para quem tem dor de cabeça. Se não limpar não junta água quando chover. Basta de sofrimento com a seca” ressaltou a prefeita. Satisfeita com a visita e a iniciativa da prefeita, moradora da comunidade, a dona-de-casa Maria das Neves, disse que esta é a primeira vez que uma prefeito vem trabalhar e vê de perto o que está sendo feito. “Tive que ver para acreditar que a prefeita está aqui, por que quando os políticos ganham a eleição, não voltam mais, só de quatro em quatro anos eles aparecem “, comemorou. Maria das Neves disse também que a limpeza do açude agora vai garantir juntar água por um bom tempo. “Espero que Deus mande muita chuva para nós e encha todos essas barragens”. Já foi limpo o açude do povoado Cajarana e na última quinta-feira (21), foi realizada a limpeza do açude do povoado Velame, e está semana às máquinas estão se dirigindo ao açude do povoado Bezerra. ( Artigo estraído do site Sertão 24 Horas ).