domingo, 23 de junho de 2013

JOTUDE EMPRESA DE ÔNIBUS PERNAMBUCANA, OPERARA O INTERIOR DE PERNAMBUCO EM SITUAÇÃO LASTIMÁVEL, GERANDO PREJUÍZOS A POPULAÇÃO.

Passageiros que compraram passagens antecipadamente à empresa Jotude para realizar viagens para os municípios de Caruau e Garanhuns, dois dos principais destinos nas festas juninas em Pernambuco, estão enfrentando problemas na manhã deste sábado no Terminal Integrado de Passageiros (TIP), no Curado.
Uma notificação da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), ligada ao Departamento de Estradas e Rodagem (DER), estaria impossibilitando a circulação dos ônibus da empresa. De acordo com o advogado da Jotude, Eduardo de Souza Leão, a Jotude teria solucionado as irregularidades apontadas que, entre outros problemas, estariam causando atrasos nas viagens. Ainda segundo o advogado, a empresa teria adquirido seis novos coletivos que teriam sido submetidos a vistorias junto ao órgão competente. No entanto, de acordo com Souza Leão, a EPTI não teria homologado os laudos e notificado às empresas Caruaruense e Progresso para compartilharem o percurso. Com o aumento da demanda, as viagens ofertadas não estariam sendo suficientes, o que estaria gerando tumulto no TIP. O advogado disse que , apesar do recesso na Justiça, está tentando reverter a situação junto ao plantão do Tribunal. ( Artigo extraído do Diário de Pernambuco do dia 23/06/2013 ).
OPINIÃO DA PUPULAÇÃO: Hoje pela manhã, após encerrar um passeio pela cidade de João Pessoa, deparo-me com uma situação decepcionante: após comprar dois bilhetes de volta para Recife, pelo preço de 25 reais cada uma (pois, segundo o cartaz afixado no guichê da Progresso Autoviação, seria o preço para o ônibus Executivo), e aguardar a chegada do ônibus, deparei-me, junto com outros passageiros, com o fato de que a propaganda sobre o modelo do ônibus era equivocada. Não era ônibus Executivo, mas sim um Convencional. Pagamos 25 reais Pagamos 25 reais para viajar num ônibus pinga pinga, com ar condicionado fraco, cadeiras apertadas, fedor... Ao invés de pagarmos 18 reais o preço do convencional. Para documentar o fato, tirei várias fotos da situação real do ônibus para denunciar o descaso da empresa Progresso (que desse jeito deveria ser Retrocesso, pois não contempla os seus clientes com o mínimo necessário) ao Procon ou ao Juizado de Pequenas Causas.Por mais que a maioria dos passageiros não tenha descido do ônibus para protestar (é mais fácil ficar acomodado), e que 1 ou 2 passageiros tenham tentado amenizar a situação, não se pode deixar de denunciar a falta de respeito com os cidadãos.

Fala-se tanto dos políticos, reclama-se tanto da situação ainda precária brasileira, e muitos não são capazes de levantar-se da poltrona (pela qual pagou) para reclamar um direito que é seu.
A melhor solução é fazer a minha parte denunciando a empresa, na linha João Pessoa-Recife. ( Criado em Quinta, 21 Janeiro 2010 18:05, Escrito por Endie Eloah Site Cidadão Repórter do Diário  de Pernambuco ).

OPINIÃO DO BLOG: Realmente para que o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Pernambuco venha tomar uma atitude tardia desta, não se pode negar. Acho que essa Empresa de Ônibus Jotude que opera como as outras sem licitações nos termos da lei, já opera a mais de 50 anos. A  muito já deveria ter sido fechada, essa atitude do órgão Governamental foi apenas um pena leve de advertência em outras palavra foi um aviso. Quem viaja pela região de Garanhuns, Bom Conselho, Brejão, Águas Belas e divisa com Alagoas conhece bem o mau atendimento da empresa Jotude, que trabalha com Ônibus caindo aos pedaços, quebrando todos os dias durante as viagens, com manutenção precária e atrasos constantes. Há quinze anos atrás se viajava de Garanhuns a Recife através de ônibus modernos confortáveis e todos com Ar Condicionados, nesse tempo era realmente uma empresa de verdade. Hoje retiraram os ônibus convencionais e em seus lugares colocaram Micro ônibus, apertados e trafegando a maior parte com passageiros em pé todos lotados. As pessoas tem razão, realmente a dita empresa não tem a mínima condição de operar deveria ter sido fechada a mais de cinco anos atrás.


domingo, 16 de junho de 2013

APÓS TRÊS ANOS CASAS CONSTRUÍDAS PARA OS DESABRIGADOS EM ALAGOAS, ENCONTRA-SE LITERALMENTE ABANDONADAS.



A tragédia que afetou 70 mil alagoanos em junho de 2010 completa três anos na próxima terça-feira, ainda sob um rastro de angústia para centenas de famílias. Nesta dia a reportagem da  Gazeta de Alagoas percorreu alguns dos municípios mais castigados pelas enchentes e constatou que muitas casas construídas para atender aos desabrigados estão abandonadas literalmente, tomadas pelo mato ou ocupadas por pessoas que não têm relação direta com a tragédia. O repórter Davi Soares foi a Murici, Santana do Mundaú, Branquinha e Rio Largo e encontrou conjuntos populares inteiros ainda sem estrutura, faltando energia, água e rede de esgoto. Uma escola ameaça ser engolida por uma cratera por causa de falhas no projeto. Também há pessoas morando num motel abandonado. 





Helenice Poliana Ferreira da Paz Santos não aceita a pecha de invasora. E voltou para a casa da sogra, em uma ladeira íngreme onde foi acolhida ainda grávida de Pedro Makson, que também deve completar três anos em breve. Uma criança que já viveu tempo suficiente para nascerem todos os seus vinte dentes de leite. E ficou de pé muito antes da primeira casa do conjunto onde sua família espera morar, sem ser enxotada por uma ordem judicial. Poliana revela que se não fosse a companhia do marido Pedro e ainda de seu outro filho Pedro Eduardo, poderia ter tirado a própria vida de tanta angustia. “Perdi tudo. Sei que sofri tanto, grávida desse menino na cheia. Foi quase uma semana dormindo num colchão ensopado. Ele nasceu cheio de bagulha de pus. E esses dias eu tava chorando sozinha, dentro de casa, pensando: ‘Meu Deus, dá vontade de eu me jogar debaixo de um carro!’. Porque são três anos e a gente esperando. Por enquanto, não estou lá, porque não tem água nem energia. E a gente fica assim, sem uma assistência, sem uma resposta certa, sem nada. É para o cabra endoidar o juízo, viu? Porque três anos não são três dias, amigo! Veio dinheiro que o Governo Federal mandou para fazer essas casas todas. E esse dinheiro entrou aonde? A pessoa fica revoltada!”, protesta Poliana, com o filho da enchente nos braços. ( Artigo extraído da Gazeta de Alagoas ).