quinta-feira, 23 de maio de 2013

A MOBILIDADE NA COPA, NÃO PASSOU PELO TESTE DA ARENA PERNAMBUCO.



Realmente o Governo de Pernambuco esta de parabéns pelos longos esforços que fez para a construção da Arena Pernambuco, isso ninguém pode negar. Entretanto esses esforços podem bater no efeito mobilidade do transito e da superlotação.  Segundo relatos vividos por alguns torcedores no dia de ontem por voltas das 20h30 minutos – após o inicio do jogo havia uma longa fila de carros que se moviam lentamente até o estacionamento do Parqtel, a três quilômetros da Arena Pernambucanos. Tudo certo, não fosse o fato que o jogo entre Náutico e Sporting começara trinta minutos antes, às 20h. O engarrafamento no local foi um dos pontos que chamam a atenção, pois além de serem caros, não resolve o problema na hora da chegada e da saída que sempre irá haver gigantes engarrafamentos. O torcedor Diogo Araújo foi um dos que reclamaram bastante todo o tempo. "Esse trânsito está absurdo”. Sou torcedor do Santa Cruz, vim aqui para conhecer a Arena, mas este foi um ponto que ninguém consegue solucionar, disse. Alexandre Morais acompanhou-o na crítica. "Passei 1h e 30 minutos para entrar no estacionamento. Sou sócio patrimonial e, do jeito que está, não vou mais querer vir aqui. Houve três problemas. Um deles é que as três faixas normais da pista afunilavam-se em duas para entrar no estacionamento. Os portões eram pequenos para a quantidade de carros que chegavam a todo instante, hora foram 28 mil pessoas, imagine 40 mil. E, por fim, muitas pessoas deixaram para pagar na hora - contrariando o que havia sido recomendado e aí foi só sofrimento. Essa foi a justificativa utilizada pelo dono do espaço, Alcides Cardoso. "Houve uma retenção porque boa parte das pessoas deixou para comprar o bilhete em cima da hora, mas nada acima do esperado", declarou.
MOBILIDADE - Se a Arena Pernambuco conseguiu passar na prova, o mesmo não pode ser dito da mobilidade da cidade do Recife para chegar ao estádio, é impossível ser convencido que em curto prazo terá solução para os ocorridos. Vários torcedores reclamaram do metrô, umas das principais formas de acesso à arena. A principal queixa foi a grande lotação metrô o que é obvio 28 mil pessoas imaginem 40 ou 50 mil pessoas. Quem se arriscou ir de carro para os estacionamentos esbarraram no congestionamento. Não beijo culpa nas autoridades, pois a Arena é muito grande, mas os acessos esbarram nas cidades e áreas preservadas que se afunilam.  Vários problemas provocaram atrasos para os torcedores, dentre a mobilidade a falta de metros e ônibus. Alguns chegaram durante a partida. A falha foi reconhecida pela própria Secretaria Extraordinária da Copa em Pernambuco conforme noticiado na imprensa local. Em curto prazo não há solução, a Arena Pernambuco só comporta jogos pequenos, mas nunca a copa das confederações. Quem teve o direito de ir para a arena com o carro também não teve vida fácil. Teve gente levou uma 1hora e 46 minutos para chegar saindo de Santo Amaro por volta das 17h40 e para voltar antes de 01hora só saído antes de o jogo terminar.  Os principais pontos de congestionamento foram a Avenida Abdias de Carvalho e a BR-232, sem dúvidas e ira estagnar na copa das confederações. A BR-408, contudo, fluiu muito bem para um público de aproximadamente 27 mil torcedores. A fila que se formou para sair da Arena Pernambuco utilizando transporte público foi assustadora para um jogo pequeno com foi. Por volta das 22h15, começou a se formar uma imensa multidão que seguia do ponto de ônibus até uma área próxima do estádio, onde a vista já não alcançava, agora imagine 40 mil pessoas esperando ônibus e posterior metrô. Um número muito pequeno de funcionários trabalhava para tentar manter a ordem, mas o que valia mesmo era a fiscalização dos próprios torcedores sobre aqueles que tentavam furar a fila. Na estação do metrô Cosme e Damião, a situação era um pouco mais tensa você imagine 46 mil pessoas para uma estação que só cabe 300 pessoas. No ponto de embarque, visualizamos um vagão ainda parado, absolutamente lotado, trens partindo direto, mas com a obrigação de fazer todas as paradas. Todas as normas de segurança que deveriam reagir a ocasião, principalmente a tal da “linha amarela”, que não estava visível. A espera pelo próximo metrô era incalculável na medida em que o tempo passava, os torcedores iam se amontoando em um local perigoso. Na hora da entrada, o tradicional empurra-empurra gerou discussões, mas, novamente, brigas não foram flagradas, mas no futuro pode ser que haja nada é descartado. Podemos chegar a seguinte conclusão, imaginem na saída do estádio aproximadamente 40 mil pessoas se deslocando para os ônibus que levaram os torcedores para metrô e estacionamento! Imagine você? Se a capacidade de todos os ônibus é aproximadamente 40 pessoas ou um pouco mais, saídas só duas estacionamento e metrô. ( Blog do Torcedor e blog da Folha ).