quinta-feira, 15 de novembro de 2012

MULHER EM TRABALHO DE PARTO, DAR A LUZ A UM BEBÊ EM SANITÁRIO DE HOSPITAL DO DISTRITO FEDERAL.



Uma mulher identificada como Gislene Ramos Neves já estava há 13 horas esperando atendimento pré-parto quando deu à luz ao filho no chão do banheiro do HRC (Hospital Regional de Ceilândia), região administrativa do DF, durante a madrugada desta terça-feira (13). Depois de nascer, a criança teria caído diretamente no chão e batido com a cabeça. A denúncia foi feita pela irmã da paciente, Gislâine Ramos Neves. Para ela, tudo isso aconteceu porque não existiam médicos de plantão no local. Além disso, Gislâine afirma que a irmã aguardou atendimento das 13h até as 2h (horário que a criança nasceu) sentada na recepção do hospital. Ela diz que durante esse período nenhum enfermeiro ou médico apareceu para colocá-la deitada em alguma maca ou aplicar medicação para amenizar as dores.
- Ela sentiu uma pontada muito forte na barriga e foi ao banheiro. Antes de sentar no vaso a bolsa rompeu e a criança nasceu, caindo direto no chão. A pancada foi forte e o bebê bateu com a cabeça. Neste momento, outros pacientes que aguardavam atendimento e presenciaram a cena, chamaram a equipe médica. Depois disso, mãe e filho foram levados para a enfermaria, onde seguem internados.
— Cinco minutos depois do parto algumas enfermeiras apareceram e internaram minha irmã e meu sobrinho. Eu não sei como eles estão, porque não me autorizaram a entrar ainda. A alegação é que só poderei entrar no horário de visita. A SES-DF (Secretaria de Saúde do DF) disse que entrou em contato com o HRC para apurar a denúncia, mas até então horas depois ninguém se posicionou oficialmente sobre o assunto. Pacientes começaram a gritar e chamar médicos e enfermeiras. “Gente, está nascendo”, gritavam populares que se encontravam para aguardar atendimento. Duas enfermeiras por caridade aparecem, minutos depois, e fizeram o parto com a paciente no chão. Segundo a família de Gislene, apesar da urgência, o hospital em Ceilândia, cidade a 25 quilômetros de Brasília, não conseguiu uma vaga para ela e que os médicos de plantão, diretor e Secretário deve sofre ações penais e por negligência funcional. “Eu achei um absurdo, uma barbaridade isso ter acontecido com a minha filha”, lamenta. Após muito protesto, a mãe e do bebê consegui depois de muitos esforços um internação e passam bem depois de populares resolveram chamar a imprensa. "Foi negligência médica", diz secretário de Saúde do Distrito Federal sobre o estado da mulher que deu à luz em banheiro de hospital. Com toda razão o Secretário está correto, porém é também coresponsável e que é pior em plena capital do país que foi construída na década de 1960 com toda infraestrutura e, que hoje seria considerada o modelo para o resto dos Estados. Na Capital Federal concentra as maiores autoridades brasileiras, estrangeira é o centro das decisões de tudo que acontece no Brasil. A Secretaria de Saúde informou que será aberto um processo administrativo para investigar se houve negligência do atendimento.  A Secretaria de Saúde do Distrito Federal já abriu um processo administrativo para apurar se houve negligência. Para o Governador no mínimo só lhe cabe  demitir todos os médicos responsáveis pelo plantão por negligência médica, Diretor e Secretário de Saúde.